Temos acompanhado as notícias acerca da questão da Ideologia do Gênero, se ela será ou não adicionada no Plano de Educação de seu município.
A questão é séria e corremos o risco de , caso aprovada, colaborarmos para a extinção da família tradicional.
Como muitos ainda não tem conhecimento acerca da seriedade dessa questão, publico um artigo esclarecedor de autoria do Pastor Luciano Estevam Gomes, muito bem redigido, e que poderá esclarecer os fatos para que todos possamos tomar posição acerca dele.
A inclusão, ou não da Ideologia de Gênero se dará por votação na Câmara de Vereadores de cada município, e as discussões estão abertas.
Aqui em nossa cidade, Rio das Ostras (RJ), felizmente essa proposta de inclusão não foi aprovada.
E aí, na sua cidade? Como está sendo vista essa questão?
Informe-se, envie e-mails ao seu vereador rechaçando o que pode ser o fim das famílias.
FAMILIA TRADICIONAL AMEAÇADA!
Pr. Luciano Estevam Gomes
Você concorda que expressões como "PAI" e
"MÃE" sejam excluídos de nossa vivência como sociedade? Pois é
isso que o Governo Brasileiro tem como proposta, em parceria com a OAB, para
atender a "Agenda Gay" brasileira. É justo, por causa de um
grupo específico e minoritário, ver toda a sociedade ser prejudicada em sua
tradição? Será que de fato é necessário, por causa dos "direitos" dos
homossexuais, palavras tão ternas e doces como "mãe" e "pai" serem
excluídas de nossa cultura?
Talvez você não perceba a grande batalha que existe entre os
que defendem a família tradicional, e os que desejam ver o seu fim.
Atualmente a família corre um risco muito grande por causa
da ideologia marxista, denominada: "Ideologia do Gênero",
pouco a pouco aplicada em nossa educação e cultura através do Governo Federal,
para atender aos desejos dos que optam livremente pela prática homossexual.
A ideologia do gênero propõe que os pais não tenham nenhum
tipo de controle sobre os seus filhos, e as propostas que estão sendo votadas
no Congresso Nacional, já sob a influência desta ideologia, definem que as
crianças assimilem:
* Que não há
uma identidade masculina e nem feminina;
* Que homem
e mulher não são necessariamente complementares;
* Que não há
uma vocação própria para cada um dos sexos;
* E,
finalmente, que tudo é permitido em termos de prática sexual.
Pasmem! Tudo isso ensinado nas escolas, sem a anuência da
família.
A origem da ideologia de gênero é marxista. Note-se que a doutrina marxista não
se contenta apenas com melhorias para a classe proletária. Ela considera
injusta a simples existência de classes. Não pode existir o “proletário”
nem o “burguês”. A felicidade virá em uma sociedade sem classes – o
comunismo – onde tudo será de todos
Este é o discurso marxista defendido pela feminista radical Shulamith Firestone
(1945-2012), que em seu livro A dialética do Sexo (1970) defende, não apenas o
término dos privilégios dos homens sobre as mulheres, o que é legítimo, mas a
própria eliminação da distinção entre os sexos. O fato de haver
"homens" e "mulheres" é, por si só, inadmissível para ela.
Com esta ideologia, os sexos estão destinados a desaparecer,
ato contínuo, também desaparecerão todas as proibições de práticas
sexuais, como o incesto e a pedofilia. Diz Firestone: O tabu do incesto é
necessário agora apenas para preservar a família; então, se nós acabarmos com a
família, na verdade acabaremos com as repressões que moldam a sexualidade em
formas específicas. Firestone continua: Os tabus do sexo entre adulto/criança e
do sexo homossexual desapareceriam, assim como as amizades não sexuais. Todos
os relacionamentos estreitos incluiriam o físico. Firestone trata "pedofilia"
e "incesto" como tabus a serem vencidos.
A nova Proposta de Emenda Constitucional (PEC), elaborada
pela Comissão Especial de Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil
(OAB), está amplamente baseada nesta ideologia e tem na senadora Marta Suplicy
(PT-SP), atual Ministra da Cultura, sua madrinha e defensora.
O texto da PEC tem a pretensão de introduzir na Constituição
Federal, todas as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que favorecem a
"agenda gay".
De acordo com a agência de notícias do Senado, “a PEC tem
como um de seus principais pontos a criminalização da homofobia, e estabelece
pena de dois a cindo anos de reclusão para aqueles que praticarem atos de
discriminação e preconceito em virtude da orientação sexual de alguém. A mesma
punição se estende aos que incitarem o ódio ou pregarem [contra a] orientação
sexual ou identidade de gênero”.
Segundo Júlio Severo, esta PEC (Proposta de Emenda Constitucional), traz os
seguintes perigos para as famílias brasileiras:
“Legitimação da PEDOFILIA e outras anormalidades sexuais: Título III, Art.
5º § 1º – É indevida a ingerência estatal, familiar ou social para coibir
alguém de viver a plenitude de suas relações afetivas e sexuais”.
Note a inclusão do termo "ingerência ... familiar"
em matéria tida tradicionalmente como de responsabilidade da família. Sob essa
lei, a família nada poderá fazer para orientar os filhos sobre um desvio de
comportamento ou mesmo um problema sexual. Numa atrevida atitude marxista, o
estado assume a tarefa de família e impede a sua interferência.
“Retirar o termo PAI E MÃE dos documentos: Título VI, Art. 32 – Nos
registros de nascimento e em todos os demais documentos identificatórios, tais
como carteira de identidade, título de eleitor, passaporte, carteira de
habilitação, não haverá menção às expressões “pai” e “mãe”, que devem ser
substituídas por “filiação”.
Essa lei visa beneficiar diretamente os ajustamentos de
comportamentos homossexuais para o reconhecimento como família. Para que as
crianças se acostumem com “papai e papai” ou “mamãe e mamãe”,
a PEC tem como objetivo eliminar da mente delas o tradicional: “papai e mamãe”.
“Contos infantis que apresentem casais heterossexuais
devem ser banidos se também não apresentarem duplas homossexuais travestidas de
casais: Título X, Art. 61 – Os estabelecimentos de ensino devem adotar
materiais didáticos que não reforcem a discriminação com base na orientação
sexual ou identidade de gênero”.
Nossos filhos serão mergulhados em uma massificação do
pensamento homossexual, cujo tema sexualidade, ao juízo da família, ainda não
seria introduzido, pois seriam estimulados pelos contos travestidos de
homossexualidade, a pensarem na prática sexual antes do tempo.
“As escolas não podem incentivar a comemoração do Dia dos Pais e das Mães:
Título X, Art. 62 – Ao programarem atividades escolares referentes a datas
comemorativas, as escolas devem atentar à multiplicidade de formações
familiares, de modo a evitar qualquer constrangimento dos alunos, filhos de
famílias homo afetivas”.
Completo sepultamento da nossa cultura de homenagem ao dia
dos pais, sendo o homem a figura do "pai" e a mulher como figura de
"mãe".
“Casos de pedofilia homossexual irão correr em segredo de justiça: Título
XIII, Art. 80 – As demandas que tenham por objeto os direitos decorrentes da
orientação sexual ou identidade de gênero devem tramitar em segredo de
justiça”.
Certamente para a proteção da imagem de homossexuais
envolvidos na prática de pedofilia, a fim de não provocar a reprovação da
sociedade, já que a tendência é acontecer vários casos, já que na sala de aula
o professor será obrigado a estimular os seus alunos a prática homossexual.
“Uso de banheiros e vestiários de acordo com a sua opção sexual do dia:
Título VII, Art. 45 – Em todos os espaços públicos e abertos ao público é
assegurado o uso das dependências e instalações correspondentes à identidade de
gênero”.
Se aprovada esta PEC, os espaços públicos terão que ter um
banheiro alternativo, ou os heterossexuais terão que conviver com o constrangimento
de aceitar que no mesmo banheiro de nossas filhas, esposas avós, alguém que
optou por um gênero sexual diferente, que lhe pareça a melhor para aquele dia.
“Não é permitido deixar de ser homossexual com ajuda de profissionais nem
por vontade própria: Título VII, Art. 53 – É proibido o oferecimento de
tratamento de reversão da orientação sexual ou identidade de gênero, bem como
fazer promessas de cura”.
Seremos proibidos de ajudar um filho ou filha que deseje
abandonar a prática homossexual.
“Direito para iniciar aos 14 anos os preparativos de cirurgia para mudança
de sexo que só poderá acontecer aos 18 anos. (Inicia-se com hormônios sexuais
para preparação do corpo): Título VII, Art. 37 – Havendo indicação terapêutica
por equipe médica e multidisciplinar de hormonoterapia e de procedimentos
complementares não cirúrgicos, a adequação à identidade de gênero poderá
iniciar-se a partir dos 14 anos de idade. Título VII, Art. 38 - As cirurgias de
redesignação sexual podem ser realizadas somente a partir dos 18 anos de idade”.
A família nada poderá fazer, nem mesmo orientar seus filhos
sobre qualquer influência neste assunto, desconsiderando completamente as
influências que nossos filhos poderão receber da "ditadura gayzista",
estimulada na escola.
“O Kit Gay em escolas públicas será desnecessário, pois será dever do
professor sempre abordar a diversidade sexual e consequentemente estimular a
prática: Título X, Art. 60 – Os profissionais da educação têm o dever de
abordar as questões de gênero e sexualidade sob a ótica da diversidade sexual,
visando superar toda forma de discriminação, fazendo uso de material didático e
metodologias que proponham a eliminação da homofobia e do preconceito”.
A família não poderá interferir quando um professor(a)
estiver estimulando seu filho na prática da homossexualidade, ou seja, neste
caso a pedofilia não existirá mais e nossos filhos correrão perigos dos mais
absurdos que você possa imaginar.
A família como de fato a conhecemos está em grande perigo.
Não há como entender que mesmo aqueles que têm suas preferências sexuais
respeitadas, exijam que nossos valores e princípios sejam desrespeitados por
uma ideologia marxista, funesta e destruidora dos mais elementares princípios e
valores criados por Deus e mantidos por nossos pais, avós, bisavós e toda a
nossa ascendência.
O que os pais devem fazer?
1) Preste a atenção nos livros educacionais de seus filhos que, mesmo sem a
aprovação da referida PEC, já segue as orientações do PNDH-3 no seu Eixo
orientador III, diretriz 10, objetivo estratégico V, ação programática
"d", que diz: “reconhecer e incluir nos sistemas de informação do
serviço público todas as configurações familiares constituídas por lésbicas,
gays, bissexuais, travestis e transexuais, com base na desconstrução da
heteronormatividade”. Preste a atenção nisso: A lei assinada por Lula,
determina a “desconstrução da heteronormatividade". Para o governo, não
basta "construir a homonormatividade", é necessário
"desconstruir a (heteronormatividade", que é a prática na qual homens
só se casam com mulheres, e mulheres só se casam com homens. Com esta
desconstrução, "família" passa a ser designada como qualquer
aglomerado de pessoas, com qualquer tipo de comportamento sexual.
2) Converse com seus filhos sobre o respeito pelos que optam por uma orientação
sexual diferente, sem abrirem mão do direito de opinião contrária,
principalmente em defesa dos valores da família tradicional. Devemos estar
atentos a qualquer ação agressiva ou discriminatória, condenação judicial ou
mesmo prisão sobre o direito de opinião de que somente se constitui uma
família, quando um homem se casa com uma mulher, para denunciarmos estas ações
contrárias ao direito de opinião como heterofobicas. A liberdade de expressão
nos dá o direito de opinião.
3) Escreva para os políticos e diga o que você não concorda desta PEC, com a
ditadura gay imposta e apoiada pelo próprio governo e seu partido. Ligue para o
Senado que estará votando esta matéria em breve, e dê sua opinião.
4) Crie grupos de estudos/debates dentro das escolas, para conhecer a
"Ideologia do Gênero" e suas influências no programa de governo para
a educação, analisando suas intenções que colidem com os de uma sociedade
cristã, e que coloque a família tradicional em risco.
Devemos lembrar aos que defendem a destruição da família tradicional, que em
numa sociedade democrática todos tem o direito de escolher a opção sexual que
mais lhe agrade, entretanto, ninguém pode ser impedido de ter opinião contrária
a esse respeito, e nem impedido de continuar considerando a família da mesma
forma como nossos antepassados a trataram.
É um trabalho paciente, pois nem todos compreendem a importância e a extensão
do problema. A vitória da ideologia de gênero significaria a permissão de toda
perversão sexual (incluindo o incesto e a pedofilia), a incriminação de
qualquer oposição ao homossexualismo, a perda do controle dos pais sobre a
educação dos filhos, a extinção da família e a transformação da sociedade em
uma massa informe, apta a ser dominada por regimes totalitários.
É a própria família brasileira que está em jogo.
Pr. Luciano Estevam Gomes
Especialista em Educação
Pastor da PIBARA
Primeira Igreja Batista em Aracruz-ES