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segunda-feira, 26 de junho de 2017

No amor de Cristo


No Amor de Cristo


Por Fernando Marin



Nos últimos dias vem circulando pelas redes sociais noticias sobre a chegada de 1,8 milhão de muçulmanos ao Brasil, em 13 navios, como parte de um acordo que teria sido assinado entre o nosso país e a ONU. Paralelamente, tem surgido vídeos onde supostos muçulmanos fariam ameaças e falariam sobre a necessidade de usarem da “fertilidade” das brasileiras, para que eles dominassem o país.

Mais longe ainda, circulou pelas redes um áudio, supostamente gravado com palavras do Senador Magno Malta, onde ele faria advertências sobre os perigos de se receber esse povo no país, seriam terroristas, assassinos e por aí vai.

Ví vários tipos de manifestação da parte de muitos cristãos contra a vinda de seguidores do islã, já que seriam ímpios e maus, e que acabariam com os discípulos de Cristo, e etc.

Claro que nada disso é verdade, não sei quem e nem por que alguém criou esse fake com vistas a apavorar a nação, aproveitando o desconhecimento da maioria das pessoas acerca do islã e seu pensamento. O Alcorão, livro sagrado dos muçulmanos, prega a paz, o amor e a bondade, o que é mantido pela grande maioria dos seguidores de Alá. Infelizmente, há grupos xiitas, radicais que interpretam a doutrina muçulmana de forma diferente, daí surgirem os jihadistas, que imaginam estarem em uma guerra santa contra todos os não-seguidores de Maomé, são  terroristas imaginando lutarem contra os ímpios em busca de um bom lugar no paraíso.

Mas, o que mais me espantou nessa história toda foi o medo e o preconceito com que cristãos lidaram com esse fake. Falavam de perigo, quase pregando que seria o fim dos tempos, numa prova de desconhecimento total do que Jesus ensinou e que nos deixou como missão, a de fazer discípulos.

Os primeiros muçulmanos chegaram ao Brasil em 1835, hoje existem mais de 1 milhão deles vivendo – pacificamente – em nosso país. Há diversas mesquitas espalhadas por nosso território, raramente um deles se envolve em algum ato ilícito, o que comprova que são um povo de paz.

Além disso, Jesus nos ensinou a amar , não fazer acepção de pessoas, não julgar, a acolher a todos.

Ter medo de muçulmanos, portanto, não é coisa de Cristão! Falar mal deles, também não.

Afinal de contas, que tipo de cristianismo tem sido ensinado nas igrejas?

Fernando Marin

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Paradas & marchas






Sabe quando a gente lê algo que gostaria de ter escrito, mas as palavras não vieram?

É o caso desse texto, de autoria de Wagner Antonio de Araújo, a quem não conheço, mas com quem eu concordo.

Creio que o mundo seria bem melhor se realmente os cristãos fizessem o que Jesus ordenou, que saíssemos para pregar o Evangelho e tudo aquilo o que Ele nos ensinou.

Perdemos tempo com tantas coisas, enquanto tantas almas se perdem.

Leiam, reflitam, concordem ou discordem. 

Fernando Marin


Paradas & Marchas 


Por: Wagner Antonio de Araújo


Comércio, negócios, produtos, capital de giro, agenda turística. Tudo isso e muito mais. E nada mais também. É o que acontece na pobre cidade de São Paulo, vítima de tantas políticas destrutivas, de líderes corruptos, de orientadores religiosos criminosos e de um povo perdido em suas próprias mediocridades.

Em uma semana a cidade sedia uma marcha para Jesus. Jesus nunca pediu para marchar por Ele. Aliás, Ele e Seu Pai não procuram marchadores, dançarinos, figurinistas, humoristas e pregadores de stand-ups, igrejas inclusivas, shows gospel ou políticos religiosos. A marcha em São Paulo não passa de um aglomerado de gente que deseja circo, fazendo da temática da fé um bom motivo para divertir-se. "Ah, pastor, mas há muita gente sincera e que faz a marcha como um ministério, pensando servir a Deus!". A estes a Bíblia responde: Porque lhes dou testemunho de que têm zelo de Deus, mas não com entendimento. (Rm 10:2). Zelosos, porém perdidos, segundo Paulo. Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus, e procurando estabelecer a sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus. (Rm 10:3) Se forem crentes de verdade deveriam acordar para o seguinte fato: a verdadeira marcha para Jesus acontece dia após dia, quando um crente vive a Palavra de Deus, confrontando o mundo com os valores do Reino. Não é sambando, dançando, gritando na rua, seguindo um carro alegórico e líderes jactanciosos, que Cristo será glorificado. Seu Reino não é deste mundo; logo, o tipo de adoração que Ele busca não é midiático, mas diário. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. (Jo 4:23). O Reino não é show, mas é obediência E não se obedece marchando, mas servindo. Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele. (Jo 14:21). Se marchar para Jesus e virar evangélico fosse sinal de conversão, o país seria outro, pois o saneamento moral, cultural, ético, educacional, higiênico oriundo de uma vida de temor a Deus mudaria por completo este país. Mas é exatamente o inverso que acontece: quanto mais evangélicos, menos testemunho, não por serem evangélicos, mas por não serem nada mais do que um teatro para exibicionismo, como a suposta marcha.

Em contrapartida, esta cidade realiza a parada dos homossexuais. Mais de três milhões de pessoas, hotéis abarrotados de gente, comércio a vender toneladas de produtos. Não importa que a moral a ser exibida na passeata seja indigna dos nossos filhos e dos nossos familiares (nudismo, simulação de sexo explícito, acusações contra o cristianismo como inimigo da causa deles etc). O prefeito, amigo de Deus e do Diabo, não perde os dois palcos. À marcha mandou seu emissário e à parada deu todo o suporte. Claro, ele é prefeito de todos os paulistanos. Todos têm o mesmo direito. Disto ninguém discorda. Mas uma cidade e uma gestão que não tem opinião, que opta por tudo e por nada e que, para tristeza dos cristãos, opta por apoiar um movimento que dirá ser a religião a inimiga de suas causas, é, de fato, uma cidade sitiada. Um governante pode governar para todos, mas estabelecer um procedimento digno e não comprometido. "A cidade permite, estabelece regras, mas este prefeito não compartilha do ideal". Para um político assumir posições é coisa tão rara como um trevo de quatro folhas...

Não basta o desemprego monumental que estraçalha a vida familiar do paulistano. Não bastam os impostos abusivos que pagamos dia após dia, com o IPTU mais caro do planeta. Não basta a criminalidade que nos aprisiona atrás das grades de casa e deixa soltos os criminosos que roubam carros, celulares e ceifam vidas. É necessário investir em tudo aquilo que significa abominação contra os valores cristãos sobre os quais esta nação dizia ser construída. As vistas grossas de quem julga tudo como cultura, que não opta e não protege a cidade contra as agressões à família, à fé e aos valores morais terá as suas consequências cedo ou tarde. Talvez antes do que imaginemos.

E os cristãos, que deveriam alçar a voz não contra o direito de expressão de quem quer afrontar a Deus com uma sexualidade contrária à criação, mas contra o uso dessas manifestações para influenciar os seus filhos, famílias e bairros com os conceitos contrários aos seus valores, estão quietos, abobados, vivendo num mundo aparte, achando que o Espírito Santo os encheu e que vivem tempos de restauração, quando na verdade estão acovardados pelo poder do pecado e das trevas. Não apenas isso: estão coniventes, porque na chamada marcha estavam representados os homossexuais cristãos, uma aberração à própria fé, uma contradição aos valores que fazem a dita fé existir. Não há coexistência com o cristianismo quando se agride a fonte de informação da fé, isto é, a Bíblia. Cristianismo sem bíblia é república sem constituição, sistema solar sem o Sol, criação sem um criador.

O que esperar de tudo isso? Um governo que diga: têm direito, mas com limites? Para o governo, o limite é o lucro! Pode ser marcha para Jesus, passeata homossexual, grupo de raças diversas, festivais ocultistas ou briga de torcidas. Se for adicionar recursos à cidade, todos são bem-vindos! Que morram os idosos sem atendimento médico qualificado, que morram as grávidas por falta de vagas nas maternidades, que morram os professores por falta de segurança na sala de aula, que morram os policiais por falta de direito de policiamento e material bélico. Está na hora de acender a luz de alerta, o farol do atalaia e proclamar a verdade!

E dize: Assim diz o Senhor Deus: Ai da cidade que derrama o sangue no meio de si para que venha o seu tempo! Que faz ídolos contra si mesma, para se contaminar! (Ez 22:3)

Ai da cidade ensangüentada! Ela está toda cheia de mentiras e de rapina; não se aparta dela o roubo. (Na 3:1)

A tua perversidade e as tuas abominações tu levarás, diz o Senhor. (Ez 16:58)

Eu também andarei contrariamente para convosco, e eu, eu mesmo, vos ferirei sete vezes mais por causa dos vossos pecados. (Lv 26:24)

Despertemos, cristãos paulistanos! Despertemos, crentes brasileiros! Despertemos, cristãos lusófonos! As nossas cidades estão pervertidas, os cristãos tornaram-se mundanos e coniventes, os nossos governos não protegem e nem dão direitos para quem deseja preservar os seus valores cristãos! Líderes evangélicos estão mais interessados em verbas, em cargos, em influências, em corrupção, em fama, em mídia, em megaconstruções, em grandes impérios, e fazem negócio com a alma de seus fiéis! E as cidades, à luz de governos libertinos, corruptos, impõem uma agenda e um valor avesso aos valores cristãos sobre os quais fomos construídos, como os banheiros públicos de escolas, destinados ao falso terceiro sexo! Faz-nos lembrar o que o novo testamento preconizou: O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus. (2Ts 2:4)

Crentes, parem de marchar! Parem de palhaçada! Parem de exibicionismo! Vão marchar nos becos, nas vielas, nos campos missionários, nas perseguições, nos bairros carentes de Cristo. Saiam da preguiça espiritual e de seus megatemplos regados a luxo e visitem os bairros carentes de testemunho cristão qualificado! É fácil dizer que se ama a Jesus sambando pela rua. Diga que ama a Jesus levando uma pedrada pública por divergir da política de gênero e de celebrar festas idólatras! Marchem enquanto andam, enquanto deitam, enquanto vivem, sejam luz, sal, representantes do céu e absolutamente íntegros! Esse é o tipo de marcha que agrada a Deus!

E oremos por nossas cidades, para que Deus tenha piedade dos cristãos. A perseguição irá aumentar, mas que Deus abra os olhos dos coniventes, para que se levantem e digam NÃO ao sistema que ceifa a sua combatividade.

Ora, vem, Senhor Jesus!
Wagner Antonio de Araújo

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Meio ambiente:responsabilidade nossa, dada por Deus


Meio ambiente:responsabilidade nossa, dada por Deus


Por: Fernando Marin


 No calendário, o  5 de junho é o Dia do Meio Ambiente, uma data mais que celebrativa, uma importante ocasião para refletirmos e tomarmos posição em prol da natureza, que vem sendo degradada a cada dia pela ganância e descaso do ser humano.

 Há importantes medidas que devem ser tomadas, a despeito das conferências internacionais, onde se discute muito mas quase nada se resolve, devido aos interesses econômicos das nações poderosas que preferem a poluição e a degradação aos lucros menores.

 Creio que a questão ambiental deve ser resolvida por cada um de nós, com as nossas atitudes pessoais diárias e com a nossa força coletiva, até mesmo boicotando produtos de empresas poluidoras ou de países que não respeitam a importância da ecologia para a sobrevivência da população mundial.

 Nossas atitudes do cotidiano podem influenciar outras pessoas a uma tomada de posição em prol da natureza, a partir do momento em que damos exemplo de atos ecológicos ou em que passamos a falar mais sobre a questão, ampliando a consciência ecológica e pressionando as autoridades a fiscalizarem mais e a se comprometerem com temas ligados a essa questão.

 Quase tudo o que nos cerca hoje tem importância ecológica. O lixo, por exemplo, não se resolve no momento em que o caminhão faz a coleta, e ele sai de nossos olhos. É necessário que ele tenha a destinação correta para que não venha a poluir o lençol freático e nem a atmosfera , a partir da emanação do gás metano – causador maior do efeito estufa.

 Ainda em relação ao lixo, precisamos ampliar bastante a questão da reciclagem, que em países desenvolvidos tem índices bem superiores aos nossos. Reciclagem gera empregos, lucros e tira do lixo cerca de 40% de seu volume, dando aproveitamento e reuso dos materiais recicláveis, além de ampliar a vida útil dos aterros sanitários.

 Quanto à água, necessitamos de medidas urgentes em relação ao saneamento, rede de esgotos tratados para todos, diminuindo o lançamento de dejetos in natura em nossos rios e mares e diminuindo o número de enfermidades geradas pela falta de uma  destinação adequada da água usada. Ainda sobre a água, que cada um fiscalize e cobre a limpeza de rios e canais e a preservação da mata ciliar, fundamental para que não haja o assoreamento e nem o desaparecimento das nascentes.

 Urgente ainda é refrearmos o abate de árvores e a derrubada que vem acontecendo em nossas florestas, notadamente na Amazônia, que influencia no clima do mundo inteiro. Um manejo sustentável da floresta dá condição de sobrevivência a quem depende dela sem ameaçar o meio ambiente.

 Quanto à poluição atmosférica, precisamos lutar pela diminuição do lançamento de co2 no ar, principalmente o que vem pela queima de combustíveis fósseis (carvão e petróleo, por exemplo), implantando o consumo de energias renováveis e não-poluentes, como a energia elétrica hidrogerada , energia solar, eólica, álcool e outras que vem sendo pesquisadas com bons resultados.

 Tudo isso mais nossas pequenas ações, como não despejar óleo vegetal nos ralos e pias, economizar energia e água  em nossas casas, usar meios de transporte não poluentes ( bicicletas, por exemplo) com certeza tudo isso fará diferença, e a natureza agradece.

 Afinal, foi o próprio Deus quem, depois de criar todas as coisas, determinou ao homem que cuidasse de tudo (Então o Senhor Deus pôs o homem no jardim do Éden, para cuidar dele e nele fazer plantações. Gênesis 2-15 NTLH), mas, infelizmente, a ganância e o descaso vem trazendo degradação ambiental e preocupação com o futuro da humanidade.

 Que cada um faça a sua parte em benefício de todos.


Fernando Marin