E vamos em frente!
Quem assiste aos
noticiários de tv tem percebido um aumento significativo no número de crimes,
principalmente os furtos e roubos, com índices bem acima dos do ano passado.
Também aumentaram muito os feminicídios, roubos de carros e outros mais,
índices que nos preocupam a todos, já que se percebe que não aparenta haver
mais um controle, uma capacidade das forças policiais em prevenir esses crimes.
Por outro lado,
alguns deles, como estelionato e furto, por exemplo, por serem considerados
como de baixo poder ofensivo, estão sujeitos a penas brandas e dificilmente
alguém que os comete permanece preso nem
por um dia sequer.
O grande numero de
furtos, que inclui tampas de bueiros, grades, portões, bicicletas e qualquer
outro tipo de produto que possa ser vendido rapidamente, vem preocupando, já
que em muitos casos são cometidos por usuários de drogas, em busca de um
trocado qualquer para adquirir uma pedra de crack.
Também se nota a
incapacidade das forças policiais de São Paulo, por exemplo, em conseguir
acabar com a chamada “cracolândia”, que funciona há anos no centro da cidade e
que vem causando uma série de problemas aos comerciantes e moradores das áreas
invadidas por centenas de usuários dependentes. Mas, fica a pergunta: o que fazer?
Creio que as penas
brandas e os benefícios aos que são condenados por práticas criminosas no país
é que vem incrementando cada vez mais esses índices. Afinal, a impunidade cria
uma sensação de que o crime compensa. Ainda mais quando se vê criminosos
praticando delitos usando tornozeleiras eletrônicas ou com dezenas de anotações
criminais em suas fichas transitando livremente pelas ruas e delinquindo sem
preocupação.
Será que na “ilha da
fantasia” ( Brasília) não se enxerga isso?
Por que será que
nossos deputados e senadores não criam projetos modernizando, atualizando e
endurecendo as leis penais?
Devem estar muito
ocupados. Essa semana tomei conhecimento de um Projeto de Lei, de autoria do
Deputado Fabio Trad (PSD-MS) que cria um novo feriado nacional, 10 de abril, o
Dia dos Povos Indígenas, como se já não houvessem feriados demais por aqui.
Nada contra os indígenas, ao contrário, merecem nosso respeito e atenção, porém
creio que há problemas mais urgentes a serem resolvidos.
Ou não?
Fernando Marin