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terça-feira, 21 de março de 2017

Participar é preciso




Participar é Preciso



Por: Fernando Marin


  E o cenário político nacional continua agitadíssimo, afinal a Lava –Jato prossegue em suas etapas e ainda há muita gente apavorada com a expectativa de encontrar a Polícia Federal à sua porta a qualquer momento.

  E isso vem causando uma série de acontecimentos, muitos deles sem o pleno conhecimento da população em geral.

  Fala-se agora em Brasília em se alterar o modelo de eleições no país , para a tal “lista fechada”, o que viria a favorecer os políticos que já possuem mandato, e prejudicar bastante aqueles que pensam em se candidatarem, em substituírem deputados e senadores veteranos  com anos de Congresso, ou seja, atrapalhar uma eventual renovação no meio político.

  Na verdade o que se quer é uma maneira de continuar no poder, mantendo o direito ao Foro Privilegiado – um mandatário só pode ser investigado e julgado pelo Supremo Tribunal  Federal. Com muitos políticos investigados e a serem denunciados, o pavor de não se conseguir uma reeleição tomou conta da Casa, e o pânico se instalou em muitos nomes que temem voltarem a serem cidadãos comuns, sem direto a privilégios e com espaço aberto para que a sua prisão possa vir a acontecer.

  Nesse sistema da “Lista Fechada” os partidos limitam o número de candidatos e os escolhe a seu critério, tirando do eleitor o direito de votar em um nome conhecido por ele. O povo votaria nos partidos, e os eleitos seriam os primeiros colocados na lista preparada pelo partido, a critério deles. Assim, o número de candidatos seria bem menor, as chances de eleição maiores e os custos da campanha muito mais baixos. Interessante para quem?

  Quando insisto em que o povo deveria participar mais da vida política de sua cidade, estado, país é justamente para que iniciativas como essa, totalmente desinteressante para a população e para a democracia fossem rechaçadas imediatamente. Todos sabemos da necessidade de uma grande renovação nos quadros políticos atuais, que já demonstraram a sua incapacidade de dar ao povo uma condição de vida digna.

  Queremos reforma política sim, com o fim dos super salários, da corrupção,dos privilégios, enfim, queremos que a qualidade de vida das pessoas venha a ser o único objetivo do Governo, o foco principal de todo o sistema administrativo existente.

  Precisamos conhecer melhor e implantar os modelos vigentes em países desenvolvidos, onde não há altos salários, mordomias, privilégios, para que aqueles que escolhem trabalhar pelo benefício do povo possam focar apenas e tão somente na qualidade de vida das pessoas.

  Precisamos da participação popular nos partidos, na vida política, como maneira de escolhermos os melhores candidatos e de promovermos justiça social e desenvolvimento.

  Penso que, se há coisas ruins acontecendo no meio político, isso se deve ao afastamento das pessoas de bem. Eu decidi participar e trabalhar. Não é porque estou em um meio tido como “sujo” que irei também me contaminar. Não.

  Muitos conhecem a história de Daniel, contada na Bíblia. Quem não conhece, leia. Ele não se deixou contaminar pelas coisas erradas que via ao seu redor, e se tornou um grande administrador. O mesmo aconteceu com José, no Egito. Porque não pode acontecer conosco?

  Ocupemos o espaço que nos é de direito, e mudaremos o país.


Fernando Marin

sexta-feira, 10 de março de 2017

O cristão e a política II



O Cristão e a Política II


Por: Fernando Marin



  Dias atrás escrevi um artigo onde mostrava  a importância da participação ativa na política de nossa cidade, já que esse é o meio de escolhermos os candidatos que obterão os votos da população para exercerem seus mandatos.

  Claro que toda opinião gera outras em contrário, porém isso não deve nos abalar, a partir do momento em que temos a convicção de que as nossas ideias são as que temos como corretas, e que estamos naquilo em que Deus nos determinou – ou permitiu.

  É muito natural que sejamos julgados , apesar disso ser expressamente proibido por Deus como escrito  em Mateus 7, 1,2 (“ Não julguem os outros para vocês não serem julgados por Deus. Porque Deus julgará vocês do mesmo modo que vocês julgarem os outros e usará com vocês a mesma medida que vocês usarem para medir os outros.” Bíblia NTLH), apesar de os cristãos conhecerem a Palavra  como pessoas falhas podem se esquecer da mensagem nela contida.

  Aliás, como cristão tenho sido julgado até mesmo por atos que não pratiquei , ou por não seguir estritamente as “regras” estabelecidas pela instituição   ou por motivos diversos que não vale a pena serem colocados nesse canal.

 Vivemos em uma época em que a religiosidade parece que está acima do estabelecido por Deus, se esquece de que a Igreja verdadeira não é feita de tijolos, mas sim de pessoas. No entanto, o corrente hoje é que quem deixa de comparecer aos cultos  na igreja de tijolos está “em pecado”, afastado, é chamado a atenção e até mesmo passível de exclusão do grupo.

  Como disse meu amigo Josué Cláudio, quem que hoje ouve “música do mundo”, não fala o crentês, não sabe de cor e salteado toda a Bíblia é taxado, condenado ao inferno por aqueles que ouvem músicas gospel de baixíssima qualidade e com aberrações teológicas, frequentam as chamadas “baladas gospel” e tem uma visão bastante distorcida da verdade contida no Evangelho.

  Há ainda os que afirmam que a corrupção e a politicagem só acabarão no dia em que todo o mundo for evangelizado. Será? As igrejas estão cada vez mais cheias, há uma pluralidade enorme de denominações diferentes, é moda ser evangélico hoje, porém o mundo em nada melhorou – ao contrário, há uma onda de violência desmesurada, de uma total falta de amor e de respeito ao próximo, o tráfico e o consumo de drogas estão fora de controle. E isso é bíblico! Está escrito que no final dos tempos o amor de muitos esfriará (Mateus 24.12). Quando Cristo voltar, encontrará fé na terra? ( Lucas 18.8).

 Jesus nos ordenou que fôssemos por todo o mundo proclamando o Evangelho ( Atos 1.8), através do poder  concedido pelo Espírito Santo, fazendo seguidores em todos os lugares. Ora, se o mal se instalou em algum lugar, ou instituição, isso aconteceu exatamente pela falta de cristãos verdadeiros ali. Por isso, o povo de Deus deve estar presente em todos os lugares, cumprindo com essa ordem direta de Jesus e sendo luz onde há trevas.

  E isso inclui a política.


Fernando Marin