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quinta-feira, 25 de junho de 2015

A Família Tradicional Ameaçada !




  Temos acompanhado as notícias acerca da questão da Ideologia do Gênero, se ela será ou não adicionada no Plano de Educação de seu município.

  A questão é séria e corremos o risco de , caso aprovada, colaborarmos para a extinção da família tradicional.

  Como muitos ainda não tem conhecimento acerca da seriedade dessa questão, publico um artigo esclarecedor de autoria do Pastor Luciano Estevam Gomes, muito bem redigido, e que poderá esclarecer os fatos para que todos possamos tomar posição acerca dele.

  A inclusão, ou não da Ideologia de Gênero se dará por votação na Câmara de Vereadores de cada município, e as discussões estão abertas.

  Aqui em nossa cidade, Rio das Ostras (RJ), felizmente essa proposta de inclusão não foi aprovada.

  E aí, na sua cidade? Como está sendo vista essa questão?

  Informe-se, envie e-mails ao seu vereador rechaçando o que pode ser o fim das famílias.

Fernando Marin


FAMILIA TRADICIONAL AMEAÇADA!


Pr. Luciano Estevam Gomes

 Você concorda que expressões como "PAI" e "MÃE" sejam excluídos de nossa vivência como sociedade? Pois é isso que o Governo Brasileiro tem como proposta, em parceria com a OAB, para atender a "Agenda Gay" brasileira. É justo, por causa de um grupo específico e minoritário, ver toda a sociedade ser prejudicada em sua tradição? Será que de fato é necessário, por causa dos "direitos" dos homossexuais, palavras tão ternas e doces como "mãe" e "pai" serem excluídas de nossa cultura? 

 Talvez você não perceba a grande batalha que existe entre os que defendem a família tradicional, e os que desejam ver o seu fim.
Atualmente a família corre um risco muito grande por causa da ideologia marxista, denominada: "Ideologia do Gênero", pouco a pouco aplicada em nossa educação e cultura através do Governo Federal, para atender aos desejos dos que optam livremente pela prática homossexual.

 A ideologia do gênero propõe que os pais não tenham nenhum tipo de controle sobre os seus filhos, e as propostas que estão sendo votadas no Congresso Nacional, já sob a influência desta ideologia, definem que as crianças assimilem:

        * Que não há uma identidade masculina e nem feminina;
        * Que homem e mulher não são necessariamente complementares;
        * Que não há uma vocação própria para cada um dos sexos;
        * E, finalmente, que tudo é permitido em termos de prática sexual.

Pasmem! Tudo isso ensinado nas escolas, sem a anuência da família.

 A origem da ideologia de gênero é marxista. Note-se que a doutrina marxista não se contenta apenas com melhorias para a classe proletária. Ela considera injusta a simples existência de classes. Não pode existir o “proletário” nem o “burguês”. A felicidade virá em uma sociedade sem classes – o comunismo – onde tudo será de todos

 Este é o discurso marxista defendido pela feminista radical Shulamith Firestone (1945-2012), que em seu livro A dialética do Sexo (1970) defende, não apenas o término dos privilégios dos homens sobre as mulheres, o que é legítimo, mas a própria eliminação da distinção entre os sexos. O fato de haver "homens" e "mulheres" é, por si só, inadmissível para ela.


 Com esta ideologia, os sexos estão destinados a desaparecer, ato contínuo,  também desaparecerão todas as proibições de práticas sexuais, como o incesto e a pedofilia. Diz Firestone: O tabu do incesto é necessário agora apenas para preservar a família; então, se nós acabarmos com a família, na verdade acabaremos com as repressões que moldam a sexualidade em formas específicas. Firestone continua: Os tabus do sexo entre adulto/criança e do sexo homossexual desapareceriam, assim como as amizades não sexuais. Todos os relacionamentos estreitos incluiriam o físico. Firestone trata "pedofilia" e "incesto" como tabus a serem vencidos.

 A nova Proposta de Emenda Constitucional (PEC), elaborada pela Comissão Especial de Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), está amplamente baseada nesta ideologia e tem na senadora Marta Suplicy (PT-SP), atual Ministra da Cultura, sua madrinha e defensora.
O texto da PEC tem a pretensão de introduzir na Constituição Federal, todas as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que favorecem a "agenda gay".

De acordo com a agência de notícias do Senado, “a PEC tem como um de seus principais pontos a criminalização da homofobia, e estabelece pena de dois a cindo anos de reclusão para aqueles que praticarem atos de discriminação e preconceito em virtude da orientação sexual de alguém. A mesma punição se estende aos que incitarem o ódio ou pregarem [contra a] orientação sexual ou identidade de gênero”.

 Segundo Júlio Severo, esta PEC (Proposta de Emenda Constitucional), traz os seguintes perigos para as famílias brasileiras:

Legitimação da PEDOFILIA e outras anormalidades sexuais: Título III, Art. 5º § 1º – É indevida a ingerência estatal, familiar ou social para coibir alguém de viver a plenitude de suas relações afetivas e sexuais”.


 Note a inclusão do termo "ingerência ... familiar" em matéria tida tradicionalmente como de responsabilidade da família. Sob essa lei, a família nada poderá fazer para orientar os filhos sobre um desvio de comportamento ou mesmo um problema sexual. Numa atrevida atitude marxista, o estado assume a tarefa de família e impede a sua interferência.

Retirar o termo PAI E MÃE dos documentos: Título VI, Art. 32 – Nos registros de nascimento e em todos os demais documentos identificatórios, tais como carteira de identidade, título de eleitor, passaporte, carteira de habilitação, não haverá menção às expressões “pai” e “mãe”, que devem ser substituídas por “filiação”.


 Essa lei visa beneficiar diretamente os ajustamentos de comportamentos homossexuais para o reconhecimento como família. Para que as crianças se acostumem com “papai e papai” ou “mamãe e mamãe”, a PEC tem como objetivo eliminar da mente delas o tradicional: “papai e mamãe”.

Contos infantis que apresentem casais heterossexuais devem ser banidos se também não apresentarem duplas homossexuais travestidas de casais: Título X, Art. 61 – Os estabelecimentos de ensino devem adotar materiais didáticos que não reforcem a discriminação com base na orientação sexual ou identidade de gênero”.

 Nossos filhos serão mergulhados em uma massificação do pensamento homossexual, cujo tema sexualidade, ao juízo da família, ainda não seria introduzido, pois seriam estimulados pelos contos travestidos de homossexualidade, a pensarem na prática sexual antes do tempo.

As escolas não podem incentivar a comemoração do Dia dos Pais e das Mães: Título X, Art. 62 – Ao programarem atividades escolares referentes a datas comemorativas, as escolas devem atentar à multiplicidade de formações familiares, de modo a evitar qualquer constrangimento dos alunos, filhos de famílias homo afetivas”.

 Completo sepultamento da nossa cultura de homenagem ao dia dos pais, sendo o homem a figura do "pai" e a mulher como figura de "mãe".

“Casos de pedofilia homossexual irão correr em segredo de justiça: Título XIII, Art. 80 – As demandas que tenham por objeto os direitos decorrentes da orientação sexual ou identidade de gênero devem tramitar em segredo de justiça”.


 Certamente para a proteção da imagem de homossexuais envolvidos na prática de pedofilia, a fim de não provocar a reprovação da sociedade, já que a tendência é acontecer vários casos, já que na sala de aula o professor será obrigado a estimular os seus alunos a prática homossexual.

Uso de banheiros e vestiários de acordo com a sua opção sexual do dia: Título VII, Art. 45 – Em todos os espaços públicos e abertos ao público é assegurado o uso das dependências e instalações correspondentes à identidade de gênero”.


 Se aprovada esta PEC, os espaços públicos terão que ter um banheiro alternativo, ou os heterossexuais terão que conviver com o constrangimento de aceitar que no mesmo banheiro de nossas filhas, esposas avós, alguém que optou por um gênero sexual diferente, que lhe pareça a melhor para aquele dia.

“Não é permitido deixar de ser homossexual com ajuda de profissionais nem por vontade própria: Título VII, Art. 53 – É proibido o oferecimento de tratamento de reversão da orientação sexual ou identidade de gênero, bem como fazer promessas de cura”.


 Seremos proibidos de ajudar um filho ou filha que deseje abandonar a prática homossexual. 

Direito para iniciar aos 14 anos os preparativos de cirurgia para mudança de sexo que só poderá acontecer aos 18 anos. (Inicia-se com hormônios sexuais para preparação do corpo): Título VII, Art. 37 – Havendo indicação terapêutica por equipe médica e multidisciplinar de hormonoterapia e de procedimentos complementares não cirúrgicos, a adequação à identidade de gênero poderá iniciar-se a partir dos 14 anos de idade. Título VII, Art. 38 - As cirurgias de redesignação sexual podem ser realizadas somente a partir dos 18 anos de idade”.


 A família nada poderá fazer, nem mesmo orientar seus filhos sobre qualquer influência neste assunto, desconsiderando completamente as influências que nossos filhos poderão receber da "ditadura gayzista", estimulada na escola.

O Kit Gay em escolas públicas será desnecessário, pois será dever do professor sempre abordar a diversidade sexual e consequentemente estimular a prática: Título X, Art. 60 – Os profissionais da educação têm o dever de abordar as questões de gênero e sexualidade sob a ótica da diversidade sexual, visando superar toda forma de discriminação, fazendo uso de material didático e metodologias que proponham a eliminação da homofobia e do preconceito”.


 A família não poderá interferir quando um professor(a) estiver estimulando seu filho na prática da homossexualidade, ou seja, neste caso a pedofilia não existirá mais e nossos filhos correrão perigos dos mais absurdos que você possa imaginar.

 A família como de fato a conhecemos está em grande perigo. Não há como entender que mesmo aqueles que têm suas preferências sexuais respeitadas, exijam que nossos valores e princípios sejam desrespeitados por uma ideologia marxista, funesta e destruidora dos mais elementares princípios e valores criados por Deus e mantidos por nossos pais, avós, bisavós e toda a nossa ascendência.

O que os pais devem fazer? 

1) Preste a atenção nos livros educacionais de seus filhos que, mesmo sem a aprovação da referida PEC, já segue as orientações do PNDH-3 no seu Eixo orientador III, diretriz 10, objetivo estratégico V, ação programática "d", que diz: “reconhecer e incluir nos sistemas de informação do serviço público todas as configurações familiares constituídas por lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, com base na desconstrução da heteronormatividade”. Preste a atenção nisso: A lei assinada por Lula, determina a “desconstrução da heteronormatividade". Para o governo, não basta "construir a homonormatividade", é necessário "desconstruir a (heteronormatividade", que é a prática na qual homens só se casam com mulheres, e mulheres só se casam com homens. Com esta desconstrução, "família" passa a ser designada como qualquer aglomerado de pessoas, com qualquer tipo de comportamento sexual. 

2) Converse com seus filhos sobre o respeito pelos que optam por uma orientação sexual diferente, sem abrirem mão do direito de opinião contrária, principalmente em defesa dos valores da família tradicional. Devemos estar atentos a qualquer ação agressiva ou discriminatória, condenação judicial ou mesmo prisão sobre o direito de opinião de que somente se constitui uma família, quando um homem se casa com uma mulher, para denunciarmos estas ações contrárias ao direito de opinião como heterofobicas. A liberdade de expressão nos dá o direito de opinião.

3) Escreva para os políticos e diga o que você não concorda desta PEC, com a ditadura gay imposta e apoiada pelo próprio governo e seu partido. Ligue para o Senado que estará votando esta matéria em breve, e dê sua opinião.

4) Crie grupos de estudos/debates dentro das escolas, para conhecer a "Ideologia do Gênero" e suas influências no programa de governo para a educação, analisando suas intenções que colidem com os de uma sociedade cristã, e que coloque a família tradicional em risco. 

 Devemos lembrar aos que defendem a destruição da família tradicional, que em numa sociedade democrática todos tem o direito de escolher a opção sexual que mais lhe agrade, entretanto, ninguém pode ser impedido de ter opinião contrária a esse respeito, e nem impedido de continuar considerando a família da mesma forma como nossos antepassados a trataram. 

 É um trabalho paciente, pois nem todos compreendem a importância e a extensão do problema. A vitória da ideologia de gênero significaria a permissão de toda perversão sexual (incluindo o incesto e a pedofilia), a incriminação de qualquer oposição ao homossexualismo, a perda do controle dos pais sobre a educação dos filhos, a extinção da família e a transformação da sociedade em uma massa informe, apta a ser dominada por regimes totalitários.


 É a própria família brasileira que está em jogo.

Pr. Luciano Estevam Gomes 
Especialista em Educação
Pastor da PIBARA
Primeira Igreja Batista em Aracruz-ES

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Polêmica Cotidiana




Polêmica Cotidiana


Por: Fernando Marin




 Dia dos namorados chegando, e a grande discussão do momento é a publicidade de uma rede de perfumarias, que mostra namorados entregando presentes aos seus pares. O que choca a muitos é que esses pares são do mesmo sexo, casais homossexuais.

 Muitos sugerem um grande movimento de boicote aos produtos dessa rede, muito conhecida, outros se dizem indignados, outros, ao contrário, não se abalam, já se sentem acostumados com fatos assim e já os aceitam como normais.

 Sim, sabemos que a Bíblia condena o homossexualismo, embora Jesus nos deixe claro que devemos amar a todos da mesma maneira com que nos amamos a nós mesmos (Mateus 22,39 ).

 Aliás, a Bíblia condena os roubos, os assassinatos, o adultério, a bebedeira e outras coisas ruins mais. Está lá, em 1 Coríntios 6.9,10 ("Vocês sabem que os maus não terão parte no Reino de Deus. Não se enganem, pois os imorais, os que adoram ídolos, os adúlteros, os homossexuais,   os ladrões, os avarentos, os bêbados, os caluniadores e os assaltantes não terão parte no Reino de Deus".).

 Porém, o verso 10 deixa claro que “Alguns de vocês eram assim. Mas foram lavados do pecado, separados para pertencer a Deus e aceitos por ele por meio do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito do nosso Deus.” . Quer dizer, por meio de Jesus somos justificados e tomamos nossos lugares como filhos de Deus, na vida eterna.

 Assim, boicotes, choro, reclamações ou qualquer outro movimento que não a evangelização, a entrega do Evangelho para que aqueles que ainda não O conhecem, com certeza não serão capazes de reverter essa situação.

 Impor o evangelicalismo à força, por meio de boicotes ou coisas parecidas, não é a tarefa que Jesus nos determinou. Nossa missão é , palavras de Jesus , “Portanto, vão a todos os povos do mundo e façam com que sejam meus seguidores, batizando esses seguidores em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo 28.20   e ensinando-os a obedecer a tudo o que tenho ordenado a vocês. E lembrem disto: eu estou com vocês todos os dias, até o fim dos tempos”.

 Nossa missão não é boicotar, reclamar, indignar. É levar a Palavra e fazer discípulos!

 Se fatos assim acontecem, é porque a Igreja, em muitos casos, não tem cumprido com a sua tarefa a contento, é porque ela se fechou em si mesma, como um clube social, onde as pessoas comparecem costumeiramente nas suas melhores roupas, participam juntas das celebrações, festas, jantares e se esquecem completamente das mazelas que acontecem do lado de fora, muitas vezes na porta dos templos.

 O Evangelho é para ser pregado e ... vivido!!!

 Termino citando João 13.34,35 “  Eu lhes dou este novo mandamento: amem uns aos outros. Assim como eu os amei, amem também uns aos outros. Se tiverem amor uns pelos outros, todos saberão que vocês são meus discípulos.”

 Julgar e condenar também são pecado ("Não julguem os outros para vocês não serem julgados por Deus. Porque Deus julgará vocês do mesmo modo que vocês julgarem os outros e usará com vocês a mesma medida que vocês usarem para medir os outros." Mateus 7.1,2 NTLH).

 Mais amor, mais evangelização, mais vida com Cristo, é isso que mudará situações como essas.


 O crescimento numérico dos muçulmanos no mundo


 Outra publicação que me chamou a atenção foi uma postagem em um grupo da internet de uma matéria publicada no Jornal Batista, baseada em uma matéria da Folha de São Paulo, de 2 de abril último.

 Nessa matéria, a Folha citava uma pesquisa do Pew Research Center que, analisando uma série de dados, informava da possibilidade de, em 2100, o número de muçulmanos vir a superar o de cristãos no mundo.

 O instituto de pesquisas norte americano afirma que as altas taxas de natalidade do povo islâmico ( 3.1 filhos por mulher) seriam as responsáveis pelo crescimento do islã, já que uma mulher cristã tem cerca de 2,7 filhos, e que essa taxa está em decréscimo.

 Assim, a sugestão do instituto, confirmada pelo autor do texto que li, é que o melhor método para o crescimento dos cristãos no mundo é ... a cama!! Sim, os cristãos deveriam, segundo o pastor que assina o texto, usar mais a cama como forma de aumentarem o número de filhos e, assim, fazer frente ao crescimento dos muçulmanos no planeta.

 Aí, não pude evitar um pensamento: estamos em disputa numérica com alguma outra religião?

 O pastor que escreve essa mensagem afirma que deveremos, nos púlpitos e em aconselhamento ,incentivar que os casais cristãos tenham mais filhos, e que deixem de lado a preocupação com as eventuais crises financeiras , que tenham fé que Deus proverá a educação e o sustento desses filhos.

 Não sei de onde o pastor em questão tirou essa ideia, eu até o respeito pelo ótimo trabalho que vem fazendo com as famílias, porém essa “disputa” religiosa não pode e nem deve ser ganha numericamente, mas sim através da qualidade.

 Qualidade de trabalho cristão! Evangelização, vida cristã, o cumprimento do ‘ide’ de Jesus.

 Esse pensamento de que filhos de cristãos também serão cristãos por sí só não significa incremento do número de seguidores de Cristo.

 Portanto, façamos aquilo que Jesus nos ordenou: saiamos pelo mundo pregando o Evangelho, batizando e fazendo discípulos.

 É assim que o povo cristão multiplica.

Fernando Marin