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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

É Natal !






É Natal !

                                                                                                              Por: Fernando Marin

  Voltando do trabalho, ontem à noite, pude observar nossa cidade ornamentada, com muitas luzes, pisca-piscas nas casas e muito movimento nas ruas. As lojas, cheias, as pessoas carregadas de pacotes, os supermercados lotados, o trânsito complicado. Os bares, esses também estão lotados, nessa época são muitas as confraternizações e trocas de presentes entre os amigos secretos, prática bastante usual entre colegas de trabalho.
  Os noticiários destacam as previsões de vendas do comércio, sempre otimistas, contabilizando um possível aumento nas vendas em relação ao ano anterior.
  Nos shopping centers os gastos com ornamentação são de milhões, cada um procurando ostentar mais do que os concorrentes, com vistas a atrair os consumidores e o seu dinheiro.
  Papais-noéis , suando sob um calor de verão, procuram atender às crianças sempre com um sorriso e a promessa do tão sonhado presente, desde que se comportem bem e que sejam bons alunos, será que as crianças ainda acreditam nisso? Parece que sim.
  Mas, afinal, o que é o Natal?
  As pessoas andam tão preocupadas com as correrias de final de ano que com certeza muitas delas não saberiam responder a essa pergunta: o que é o Natal?
  O Natal, celebrado no dia 25 de dezembro, traduz a alegria do povo cristão pelo nascimento daquele que foi enviado a esse mundo para , por amor, morrer por todos nós! É a data escolhida para comemorarmos a vinda do Cristo, do filho de Deus para que, através da sua morte fôssemos justificados e pudéssemos ser novamente chamados de filhos por Deus.
  E mais do que data, Natal é uma atitude. Se lermos o que a Bíblia nos ensina em Mateus , 3 versos 1 a 12, observamos que João Batista , no deserto, pregava uma mensagem de arrependimento, de mudança de atitudes, de pensamento e de vida!
  E é esse exatamente o tema maior da nossa meditação no Natal, mudança de atitudes, essa data nos chama a uma reflexão de amor, de paz, perdão. Jesus veio ao mundo, enviado pelo próprio Deus, para que pudéssemos nos reconciliar com Ele!  (João  3.16   Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna.).
  Hoje, vivemos um Natal que perdeu o seu foco, onde o próprio aniversariante não está presente, uma festa que deveria ser acima de tudo espiritual se perdeu em uma onda consumista e de celebrações pagãs, esquecemos de que Cristo é a única razão do Natal, e que sem Ele, a festa não tem sentido algum.
 Ouçamos o que João Batista pregava no deserto naqueles dias, “Preparem o caminho para o Senhor passar! Abram estradas retas para ele!” (Mateus 3.3). Que estradas retas sejam construídas em nossos corações para que Jesus possa por eles entrar e morar.
  Que o seu Natal seja um momento de paz, onde a reflexão e as celebrações girem em torno de Jesus,  e que a bela mensagem de amor que Ele trouxe ao mundo possa ser pregada,  compartilhada e vivida  por todos nós , que deixemos de lado todo esse burburinho mundano e consumista que existe hoje em relação a essa tão importante data e que vivamos aquilo que realmente importa: o Cristo nasceu!
  Feliz Natal a todos!
Fernando Marin

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Nem tudo nos convém 1 - O Consumo de Bebidas Alcoólicas




      O consumo do álcool e os danos que causa à saúde
Por: Fernando Marin

   Muito tem se falado sobre drogas, eu mesmo já escrevi sobre isso,  porém há alguns tipos delas que pelo fato de serem lícitas, ou seja, de consumo legal, às vezes passam por benéficas ou sociais, de baixo risco.
   Mas, o que são drogas? Se procurarmos essa definição iremos descobrir que são toda e qualquer  substância que promova efeitos no corpo humano. Assim, os medicamentos, por exemplo, são drogas benéficas – em certos casos – porque promovem a cura e o bem estar.
   Porém, há drogas que, devido aos malefícios e consequências danosas que trazem à saúde são proibidas, ilícitas, como a maconha, o crack, a cocaína, o ópio e outras mais. Essas são as mais discutidas e tidas como extremamente danosas à pessoa e à sociedade, por tudo o que temos visto através dos noticiários e pela nossa própria constatação, basta caminharmos pelas ruas de uma cidade qualquer para podermos verificar que o consumo de certas drogas , como o crack, por exemplo, está fora de controle, e tem gerado um grande aumento nos índices de criminalidade.
  Agora gostaria de me ater a uma outra categoria de drogas: as chamadas lícitas, de consumo permitido, e que podem ser tão danosas quando as demais, de venda proibida, mais especificamente, o fumo e o álcool.
   O álcool é amplamente consumido em forma de diversos tipos de bebidas, desde a cerveja até a cachaça, a vodka e outras mais há milhares de anos e por todos os lugares e sociedades. Apesar de se saberem dos males que causa, é bem aceito socialmente e usado por todas as camadas sociais, diferenciando-se apenas o tipo de bebida ingerida.
   Na verdade, o álcool de social não tem nada, é fonte de muitas doenças e de desajuste , já que muitos  daqueles que adquirem a dependência acabam por perderem o convívio com as suas famílias, emprego e a dignidade.
   Muitos se enganam com a euforia e a sensação de alegria que as primeiras doses de bebida causam, porém o álcool é droga depressiva do sistema nervoso e não é substância que atue nos casos de depressão, ao contrário, já se sabe que após dois meses de abstinência uma boa porcentagem de pacientes deprimidos e dependentes de álcool  melhora. O médico psiquiatra Cláudio Jerônimo afirma, inclusive, que a depressão é consequência do alcoolismo, e não o contrário, como muitos pensam.
   Além disso, o abuso do álcool gera diversas enfermidades no fígado e, na gravidez, pode causar grandes males ao feto, já que a substância passa da mãe à criança através do cordão umbilical, podendo causar ainda  malformações, a chamada SAF (Síndrome Alcoólica Fetal). De acordo com o neurologista José Mauro Braz de Lima, professor de medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), uma vez no corpo da criança, o álcool pode prejudicar qualquer órgão em formação ou maturação . Os principais sintomas são baixo peso e baixa estatura; má formação de crânio, coração e ossos além de queixo, olhos e lábio superior menores. O especialista alerta ainda que a síndrome leva a distúrbios de comportamento (déficit de atenção, teimosia e rebeldia), dificuldade de aprendizagem e expectativa de vida reduzida. Apesar desses perigos, um estudo feito na UFRJ, mostrou que no Brasil, cerca de 20% das gestantes consomem bebidas alcoólicas.
   Segundo a psiquiatra Camila Magalhães, diretora do Centro de Informação sobre o Álcool (Cisa) e uma das principais estudiosas da dependência química feminina, o consumo exagerado de bebidas alcoólicas deixa a mulher mais vulnerável à violência, tanto no papel de vítima quanto no de agressora. Os dados, ainda preliminares, mostraram que, entre as mulheres agredidas que chegaram aos hospitais, 31,5% tinham consumido exageradamente cerveja, vinho, uísque ou qualquer outra dose etílica no dia da agressão, dados provenientes de uma avaliação feita com 47.455 vítimas de traumas urbanos, atendidas em 71 serviços de urgência do País.
   Também são conhecidos os efeitos perigosos da mistura álcool e direção. Segundo pesquisa do jornal O Globo, uma média de 11 % dos envolvidos em acidentes de trânsito demonstram sinais de embriaguez, porcentagem que sobe para cerca de 30% nos finais de semana, já que o consumo de bebidas alcoólicas altera a habilidade de condutores e pedestres de avaliarem se estão ou não em alta velocidade ou mesmo se há riscos para atravessar uma rua. Os efeitos maléficos acontecem a partir da ingestão de uma simples lata de cerveja, o suficiente para afetar os reflexos e a percepção do motorista.
   Outro fato negativo em relação ao álcool é a tolerância, ou seja,  ele induz à necessidade  de ingestão de quantidades progressivamente maiores  para que haja o mesmo efeito desejado, o que pode levar rapidamente à dependência. Havendo a diminuição ou interrupção do consumo, acontecem sintomas desagradáveis e desconfortáveis, devido à síndrome da abstinência, o que leva o paciente à procura desesperada pelo consumo de bebida para que volte a se sentir bem. Com o passar do tempo, pode-se desenvolver a chamada Saliência do comportamento de busca pelo álcool, quando o usuário passa a planejar o seu cotidiano em função da bebida, deixando tudo o mais em um plano secundário.
   É muito comum para os evangélicos serem perguntados por que eles são ‘proibidos’ de beber e de fumar. Na verdade, essa proibição não existe na Bíblia, mas, quando lemos o que o apóstolo Paulo nos escreve na primeira carta aos Coríntios, capítulo 10 , verso 23 “  Alguns dizem assim: ‘Podemos fazer tudo o que queremos.’ Sim, mas nem tudo é bom. ‘Podemos fazer tudo o que queremos’, mas nem tudo é útil.”, devemos entender: será que beber convém?
Fernando Marin

Fonte: Site Antidrogas , http://www.antidrogas.com.br/index.php , visualizado em 30 de novembro de 2013.