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quinta-feira, 27 de junho de 2019

Responsabilidade de Todos

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Responsabilidade de Todos



Por: Fernando Marin



"Então o Senhor Deus pôs o homem no jardim do Éden, para cuidar dele e nele fazer plantações."
Gênesis 2.15


 Se há uma coisa que vem me preocupando há tempos é a falta de cuidado do homem em relação à natureza, criação perfeita de Deus e fundamental para a nossa sobrevivência sobre a Terra.

 Fico feliz quando vejo alguma inciativa que vise a colaborar com a preservação dessa bela Natureza, mesmo que ainda não haja essa preocupação na mentalidade dos governos e pessoas. Na maioria das cidades do Brasil sequer existe a Coleta Seletiva, o lixo é coletado sem separação e despejado em lixões ou em aterros sanitários, onde permanece por décadas ou séculos aguardando que seja degradado e incorporado à terra.

 Por outro lado, vemos a ganância humana, destruindo as florestas, poluindo o ar e as águas, degradando áreas imensas na mineração, tudo isso em busca de lucro, que poderia até existir de uma maneira sustentável.

 Sim, nosso querido e amado país ainda está muito longe de poder ser chamado de amigo da natureza. Temos, em nosso território, grandes recursos naturais, como a amazônia, por exemplo, que são explorados sem critérios e cuidados, causando degradação e ameaças de um futuro sombrio para nossos descendentes.

 Apesar da maioria de nossa população se dizer cristã parece que nosso povo desconhece a Palavra de Deus e relação à Criação. Em Gênesis 2.15, Deus colocou o homem que Ele criou para cuidar e cultivar o Eden , e o que vemos hoje são enormes áreas de agricultura – contaminada por agrotóxicos – avançando sobre cerrados e florestas, com a desculpa de que o país produz para alimentar o mundo, com quase nenhuma ou nenhuma preocupação com o meio-ambiente.

 Mas, felizmente, umas poucas iniciativas me alegram. No Rio de Janeiro, por exemplo,, os canudos plásticos foram banidos. Parece bobagem, mas eram milhões deles descartados todos os dias, grande parte no meio ambiente. Agora, com base na informação de que 24% de todo o lixo doméstico da cidade é composto por plásticos, uma Lei estadual proíbe os supermercados de fornecerem as sacolas para o transporte das compras, a não ser que elas sejam fabricadas com material mais facilmente degradável.

 Uma boa iniciativa, mas que não trará muitos resultados positivos, já que a população costuma reutilizar essas sacolas para vários outros usos, como, por exemplo, para acondicionar o lixo doméstico para a coleta. Na falta dessas sacolas, teremos que recorrer aos sacos plásticos específicos, ou seja, haverá apenas uma substituição de um plástico por outro.

 Mas, já é uma iniciativa válida, com isso outras virão. Já se fala na proibição de copos, pratos e talheres plásticos na cidade do Rio de Janeiro, o que tiraria muito desse material do lixo.

 Creio que a saída seria mesmo um aproveitamento desse material como reciclagem, como já se faz com as latinhas de alumínio, com o papelão, as garrafas pet e outros materiais. As prefeituras deveriam se prepararem para criarem a mentalidade da Coleta Seletiva, o que, de acordo com os dados disponíveis, tiraria cerca de 40 % do volume de lixo dos aterros sanitários, aumentando a sua longevidade e criando outras formas de renda para parte da população ou para os próprios municípios, através do reaproveitamento desse lixo.

 Paralelamente, cabem ao Governo Federal iniciativas para Projetos de Lei que visem a ampliação do volume da coleta seletiva, criando prazos e incentivos para que os municípios se adequem a essa realidade, melhorando em muito a qualidade de vida de toda a população do país.

 Ainda há tempo para salvarmos o planeta do lixo.

 É questão de conscientização de cada um.

Fernando Marin


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