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sábado, 7 de maio de 2016

Ser Mãe


8 de maio de 2016, Dia das Mães. 


Quanta coisa a ser dita, lembrada. Nem tudo hoje é poético, temos visto verdadeiras atrocidades cometidas por "mães" , que geraram filhos sem estarem prontas para isso, ou até mesmo contra a sua vontade. É comum hoje a gravidez ocorrer depois de uma animada "balada", sobre o efeito de drogas ou álcool, ou porque a mãe convive com um grupo de dependentes químicos e não tem sequer a noção de seus atos.

Assistimos quase todos os dias nos noticiários fatos que envolvem mães que 'esquecem' filhos nos carros, ou que os deixam sós em casa e partem rumo à diversão. Ou pior, mães que abandonam recém nascidos nas ruas, nos hospitais.

Mas, não é disso que gostaria de falar hoje. Haverá ocasião para tal.

Minha mensagem hoje é de amor, de responsabilidade, de reconhecimento.

Recebi esse artigo em um grupo do qual faço parte, ela foi escrita pelo Pastor Marcos Grantonato, que nem tenho o prazer de conhecer.

Uma mensagem que nos mostra que devemos criar nossos filhos de acordo com o que Deus nos ensina, e que quando assim o fazemos o é que o verdadeiro amor de mãe é mostrado.

Hoje, muitas vezes criamos nossos filhos para o mundo, como se diz, os capacitamos para o trabalho, para estarem bem financeiramente. Mas, na verdade, não é isso o que realmente importa.

O importante é o SER, e não o TER.

Não deixe de ler, compartilhar e aprender com o Pr Marcos, com certeza foi Deus quem o inspirou.

Fernando Marin



Enganosa é a graça e vã a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada (Pv 31.30).
Neste domingo se comemora o Dia das Mães. Pra mim, esse é um dos dias comemorativos que mais fazem sentido. Isso porque, se existe alguma figura que merece reconhecimento, essa é a figura da mãe. De fato, é a mãe que enfrenta o desconforto de gerar a criança em seu ventre, carregando-a dentro de si ao longo de quase um ano. É ela quem sofre horrores para trazer um filho ao mundo. É ela quem nutre um sentimento de afeto pelo seu rebento que supera tudo, a ponto de ser capaz de dar até sua vida em favor do seu “eterno bebê”, não importando se esse “bebê” é uma pessoa de bem ou um indivíduo ingrato e perverso. Quem não se comove com uma figura assim, tão singular?
Por tudo isso (e muito mais), ser mãe é uma experiência que, por si só, enobrece. Contudo, é possível que a mulher que vive essa experiência seja alguém ainda mais nobre, caso desempenhe seu papel de genitora sob a direção da Palavra de Deus. Na verdade, a mãe que não se sujeita a essa direção acaba por perder parte da grandeza da sua posição. De fato, a mulher que, no papel de mãe, põe a Bíblia de lado, via de regra se torna uma promotora do mal, um agente destruidor do caráter do filho, uma cúmplice que apoia os erros da sua prole, uma fonte de tristeza e de vergonha para a família toda, um fardo que, com mágoas e angústias, todos têm de carregar.
O que, entretanto, a Palavra Santa ensina que pode livrar as mamães de um perfil tão indesejável? Bem, a Bíblia ensina muitas coisas ligadas a isso, mas quero destacar somente três fatores: devoção, sabedoria e amor.
A mãe devota é a mulher piedosa, reverente, que leva a sério as coisas de Deus, jamais fazendo pouco caso delas ou deixando-as em segundo plano. Ela não negligencia, por exemplo, a oração pelos filhos, nem a vida espiritual deles. Antes, zela por educá-los no temor e na admoestação do Senhor, reconhecendo a importância de induzi-los ao amor pelo Deus vivo, pelo povo eleito e pela Palavra viva. Para essa mãe devota, a igreja é mais importante do que as festinhas de aniversário, as aulas de piano ou o curso de inglês. Ela vê como a maior das desgraças a possibilidade de seu filho ser um homem de grande sucesso, mas longe da verdade. Ela prefere que seu filho tenha o bolso vazio em vez do coração vazio. Ela se preocupa com o futuro eterno dele, mais do que com seu futuro aqui.
No tocante à sabedoria, a mãe dotada dessa virtude é aquela que sabe como e quando falar, além de como e quando agir. Sendo piedosa, ela sempre tem a visão certa e as palavras certas. Não age precipitadamente, nem fala sem pensar. É serena, equilibrada e comedida. Nunca é flagrada aos berros, nunca chantageia, nunca tortura os filhos ficando “de mal”. A mãe sábia tem uma notável noção de justiça e, acreditem, ela ama mais a verdade que o bem-estar da sua família. Por isso, jamais permite que seu senso de proteção a induza a apoiar os erros dos filhos.
Finalmente, a mãe bíblica é cheia de amor. Não estou falando aqui somente do amor pelos filhos, pois isso parece algo inerente a toda (ou quase toda) mãe. O que quero especialmente destacar é que a mãe bíblica tem um profundo amor pelo pai. Ela o respeita e ouve. Ela o trata bem, com docilidade, humildade e mansidão. A mãe bíblica não coloca o pai em segundo plano, dando aos filhos o primeiro lugar. Não! Isso destruiria o equilíbrio do lar e a saúde emocional, espiritual e, não raro, até física dos filhos. Em vez disso, a mãe cristã considera seu marido o “número um” da casa e, com isso, faz com que seus filhos se sintam seguros e obtenham a visão de um modelo saudável de casamento, um modelo que, um dia, desejarão imitar e que os tornará felizes e realizados no lar que construirão. Buscando, assim, o bem do marido, a mulher santa ganha muito mais: ela obtém o bem do marido e também dos filhos. Já a que busca o bem dos filhos deixando de lado o marido, no fim de tudo não promove o bem de ninguém.
As mães, geralmente, gostam de receitas. Eis aí uma das boas. Comecem a prepará-la ainda hoje, mamães, caso ainda não o tenham feito. Quanto à doce sobremesa, deixem que essa Deus faz. E não se preocupem. Dessa sobremesa vocês vão gostar.
Pr. Marcos Granconato – granconato@igrejaredencao.org.br 

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